segunda-feira, 22 de março de 2010

A DOMINAÇÃO DO TERCEIRO MUNDO

Esse texto foi enviado por um grande amigo, o Cristiano Mallmann, via e-mail, e com grande satiafação é publicado aqui no arranca...

A DOMINAÇÃO DO TERCEIRO MUNDO



Cristiano Kalsing Mallmann
Dagmar Zamboni
FEMA




RESUMO


A justiça e o direito nem sempre imperaram na sociedade. Alguns períodos foram marcados pelo desrespeito aos Estados Democráticos de Direito. São períodos obscuros, pois foram escondidos de grande parte das pessoas pela mídia, que usa as informações em seu favor. Até a dissipação da internet para o grande público, era fácil para os meios de comunicação, econômicos e militares frear a difusão das informações que iam contra seus objetivos. O principal objetivo é a dominação, que é exercida sobre o medo do terrorismo, por exemplo. A mídia é o principal meio da máquina opressora imperial, apresentando coisas de baixo nível intelectual, aceito hoje pela população pela atual passividade da sociedade, imposta após os longos períodos de dominação que viemos sofrendo durante tantos anos.
Palavras-chave: imperialismo norte americano, monopólios midiáticos, dominação, ditadura, direitos humanos.


ABSTRACT

The artcle’s Law and justice haven't always been the main pillar to our society. Some periods were marked by the disrespect to the Democratic State of Law. Those are obscure periods, because the were hide from the great public by the media, that uses information to they’re own objectives. Until the majority of people had access to the internet, it was easy for the media, economic and military means to stop the diffusion of information that were against they’re objectives. The main objective is the domination, which is exercised with the fear from terrorism, as an example. Culture suffers a lot with this, with the Brazilian TV programs in its majority only broadcasting futility, presenting us the wrong values of life. The media is the main mean of the imperialism, presenting things with low intellectuality level, which are accepted by the population because of its actual passivity, imposed after long periods of domination that we’re suffering over so many years.

Key Words: U.S. imperialism, media monopolies, domination, dictatorship, human rights.


INTRODUÇÃO

Nem sempre a justiça e o direito imperam nas sociedades, podemos traçar na linha do tempo, ou seja, na história da civilização humana, períodos obscuros marcados pelo extremo desrespeito aos Estados Democráticos de Direito, e consequentemente, aos Direitos Humanos Fundamentais. Períodos da história que se arrastam até a atualidade. Obscuros porque os fatos ocorridos, além de desagradáveis, são escondidos da grande totalidade dos cidadãos do mundo pelos monopólios midiáticos, que sob a cortina do silêncio dissimula e processa as informações convenientemente ao seu favor.
Principalmente antes do advento da internet, foi de certo fácil para os detentores dos meios de comunicação, mercado financeiro e poder militar, dissimular e frear a difusão de informação quando essa passa a ser uma ameaça aos seus planos de dominação.
A dominação é a força que pode ser militar, política, econômica e cultural – não necessariamente na mesma ordem, pois geralmente utilizam o conjunto dessas forças.
Dominação ora exercida sob o medo generalizado do terrorismo, ora cultural, tal qual podemos constatar, mesmo que, a um primeiro momento empiricamente, pela observação do atual cenário midiático brasileiro, que tem se esforçado muito nesses últimos anos para produzir conteúdo fútil, de gosto discutível, imagens e conceitos distorcidos que são oferecidos a população na sua totalidade. De modo geral, as pessoas denominam a isso como arte, mas a isso convém chamar de produto, de baixa qualidade. Vide TV brasileira e jornais de grande circulação com seus excelentes influenciadores de opinião não tão “experts” em suas respectivas áreas de atuação, em outras palavras, os não mais que meros detentores de considerável “status” concedido de alguma forma.
A mídia tem-se consagrado como principal carro chefe da maquina opressora imperial, e seu combustível é o prato tradicional e de baixo nível intelectual direcionado a uma determinada classe social, e como não poderia faltar, como comburente temos a passividade característica da atual consciência social, que foi moldada e é fruto de longos períodos de exposição á essa mesma dominação implacável, culturalmente imposta, no caso específico do Brasil. Em outras palavras, esse molde aqui tratado é o fruto de um plano bem arquitetado, não necessariamente um plano do bem. Há de se frisar aqui a importância que a divisão de classes tem para a classe dominante, pois ela traz a instabilidade social, dificultando a organização da sociedade por um bem comum, que nesse caso é a iluminação e elevação do conhecimento e intelectualidade da população.

1.1 DEFININDO VETORES SOBRE A ORIGEM DA DOMINAÇÃO NO TERCEIRO MUNDO

É de importância imprescindível para aqueles que acreditam em um mundo melhor para se viver no futuro, porém não tarde demais, que se tracem certos parâmetros sob as causas históricas da dominação a qual esta submetida grande parte dos países do terceiro mundo.
Tanto na América Latina como na Ásia, os casos de democracias locais que foram derrubadas pelo império norte americano não são raros.
Como todo “imperium” digno de nome, os EUA são um Estado com uma fome imensa por extensos territórios. E nessa sua dieta, também ao império se atribui a tarefa de iluminar os povos conquistados com seu conjunto de influencias política, econômica e cultural. Uma boa dose de terror também é ingrediente indispensável para coagir populações. Terrorismo, é assim que a opinião mundial pode caracterizar as atitudes militares dos EUA quando em excursão em território alheio.
Grande pensador da atualidade e de origem norte americana, Noam Chonsky, exprime em sua obra “O Que o Tio Sam Realmente Quer” (1998, E-book, págs. 5 e 6 ):

Ao Terceiro Mundo cabia “executar sua principal função de fonte de matérias primas e de mercado” para as sociedades industriais capitalistas, como dizia um memorando do Departamento de Estado, de 1949. Era para ser “explorado” (nas palavras de Kennan) para a reconstrução da Europa e do Japão. (As referências foram feitas ao Sudeste Asiático e ‘a África, mas as questões foram colocadas de modo geral.) Kennan sugeriu até mesmo que a Europa receberia assim um estímulo psicológico com o projeto de “exploração” da África. Naturalmente, ninguém sugeriu que a África explorasse a Europa para sua reconstrução, melhorando talvez seu estado de espírito. Esses documentos liberados são lidos somente por estudiosos, que parecem não encontrar nada de estranho ou dissonante em tudo isso.
A Guerra do Vietnã emergiu da necessidade de garantir esse papel de serviçal. Os vietnamitas nacionalistas não quiseram aceitar isso e, portanto, tinham de ser esmagados. A ameaça não era a de que eles iriam conquistar alguém, mas que eles poderiam dar um exemplo perigoso de independência nacional, que inspiraria outros países na região.
O governo dos EUA tinha de desempenhar dois importantes papéis. O primeiro era o de garantir os distantes domínios da “Grande Área”. Isso exigia uma postura bastante ameaçadora, para assegurar que ninguém interferisse nessa tarefa – motivo pelo qual houve tantas campanhas dirigidas para as armas nucleares.


CONCLUSÃO

Neste contexto, brevemente falando, a América Latina é tratada como colônia americana. A mais provável conclusão disso tudo é a de que a política externa adotada pelos Estados Unidos da América prejudicou em muito a democracia das regiões dominadas, os atrasos causados perduram até hoje.


BIBLIOGRAFIA

CHOMSKY, Noam. O Que Realmente O Tio Sam Quer. de Brasilia, DF. Editora Universidade, 1998. E-book disponível em:


SOUZA, Rainer. Ditaduras Latino-americanas. Brasil Escola. Disponível em:


DITADURA, Disponível em:

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